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Polícia Civil e Procon-RJ realizam operação e 09 agências de veículos são autuadas

03.03.2021 - 15:48
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Na manhã de 02/03, policiais civis da DECON e agentes do PROCON/RJ, realizaram ação fiscalizatória em diversas agências de compra e venda de veículos na avenida Intendente Magalhães. Os procedimentos investigativos foram iniciados após diversos consumidores terem procurado a Polícia Civil relatando irregularidades nos estabelecimentos.

Verificou-se que diversos financiamentos de crédito foram feitos irregularmente, sem a anuência do consumidor. Em alguns casos, o valor solicitado pelo cliente era duas vezes menor que o efetivamente contratado, acarretando, com isso, uma dívida fraudulenta e desproporcional.

Em outros casos, o documento assinado pelo cliente no momento da solicitação de crédito, não era o mesmo enviado para as financiadoras, o que em alguns casos o empréstimo saia em nome de terceiros não participantes da relação contratual. Além das irregularidades criminais, a presente ação visa apurar irregularidades administrativas praticadas pelos comerciantes.

Todas as lojas vistoriadas apresentaram irregularidades nas suas ofertas online, tanto em sites próprios, como em sites destinados a anúncios de venda de automóveis. Constatado indício de propaganda enganosa, o valor dos veículos informados na internet era o correspondente à parcela a ser financiada e, somente ao final, com letras miúdas, era informado que deveria ser acrescentada uma entrada ao valor. Todas as publicidades induziam o consumidor a acreditar que o preço informado era do carro à vista. No entanto, os fiscais constataram que no momento de formalizar a compra, havia outro valor de tabela para cada veículo. Além disso, nenhuma loja exibia os preços dos veículos, e as informações no site não eram passadas de forma clara ao consumidor.

No site de uma das lojas fiscalizadas, o Renault Sandero era anunciado por um valor em torno de 36 mil reais, no entanto, na loja, o valor de tabela era cerca de 52 mil à vista. Numa outra, o Renault Duster era ofertado por aproximadamente R$56 mil, mas o seu valor real à vista na loja era quase R$81 mil.

Outro problema constatado em um dos locais, foi na hora da formalização do contrato. Caso o veículo fosse parcelado, o custo efetivo total do carro pulava para quase R$90 mil, mas isso não era informado ao consumidor. O contrato incluía o valor do parcelamento sem incluir os juros pagos à financeira, exibindo somente o valor das parcelas (cerca de 1700 reais) e a quantidade das prestações (48). Caso o consumidor não fizesse essa conta, acreditaria que o valor pago era cerca de R$53 mil e não os mais de R$88 mil, que representa o valor do financiamento somado à entrada.

 
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