Coliformes fecais são encontrados na água distribuída em carros pipa em Itaguaí

O Procon Estadual realizou, nesta quinta-feira (09/07), uma nova etapa da Operação Áscaris, com o objetivo de fiscalizar a legalidade e a qualidade de locais distribuidores de água. A ação teve o apoio da Assessoria de Segurança e do Centro de Qualidade de Água da Cedae e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). A Engemar, responsável pelos locais vistoriados hoje e autuada na quinta-feira (08/07) em outra ação da mesma operação, foi novamente autuada. Os pontos de abastecimento fiscalizados foram interditados.

Os fiscais estiveram em dois endereços de propriedade da Engemar, empresa que comercializa água para diversos restaurantes, autuada na ação de quinta-feira (08/07). Em uma residência na Rua Maria Lima Vieira, sem número, casa 1, quadra 29, na Vila Margarida, em Itaguaí, havia quatro caixas d'água, com 20 mil litros cada, cheias com água imprópria para consumo. Técnicos da Cedae identificaram a presença de coliformes fecais na água.

Além disso, havia dois poços artesianos no local: um em uso e outro em construção. A válvula de saída da água das caixas foi lacrada pelos fiscais do Procon, que determinaram a proibição de utilização de água do local para a realização de qualquer abastecimento.

As três bombas encontradas no local foram apreendidas pelos agentes da DPMA, que também conduziram a moradora do local à delegacia. A Cedae identificou ligação clandestina de água. Já no endereço Rua Antônio Mateus, 46, no bairro Leandro, em Itaguaí, também pertencente à Engemar, foram encontradas duas bombas d’água, duas caixas d’água com 10 mil litros cada, uma cisterna e mangueiras. A informação dada pelos residentes foi de que esse material era utilizado para abastecer caminhões sob a administração do dono da Engemar. Os técnicos da Cedae constataram que as ligações da residência eram irregulares e que havia captação de água não potávelde poço. As bombas foram apreendidas pela Polícia Civil e o registro de ligação com a caixa d’água foi lacrado pelo Procon Estadual, que também determinou a interrupção do fornecimento e comercialização da água. Os residentes do local foram conduzidos à DPMA.